quinta-feira, 23 de abril de 2009

" A tumba de São Pedro - O Primeiro PAPA ".

Na década de 50 alguns geólogos,
historiadores e outros pesquisadores escavaram na região do Vaticano, mais exatamente, no subsolo da Basílica de São Pedro. Dados históricos informavam que a Basílica foi construída, em homenagem a São Pedro, sobre um cemitério de cristãos que se localizava na chamada “Colina Vaticana”. Para tirar a dúvida se a tumba do Apóstolo Pedro se encontrava ali, estes homens e mulheres passaram muito tempo escavando e pesquisando. Qual foi a surpresa quando, a vários metros de profundidade, o que era história, se tornou realidade: O cemitério foi encontrado.
O foco das escavações foi centrado em encontrar uma tumba que pertencesse ao Primeiro Apóstolo. Em certo ponto da escavação se encontra uma tumba diferente, protegida por um muro de pedra e com muitas inscrições e pinturas. Um escrito neste muro, em tinta vermelha, tinha a seguinte inscrição:
PETRUS ENI
que significa:
PEDRO ESTÁ AQUI
Ora, o nome PETRUS (pedra ou rocha) não existia na antiguidade, o primeiro a ser chamado assim foi Simão Barjona (filho de Jonas), por Jesus Cristo.
Lê-se em outra inscrição:
“Pedro, pede a Cristo Jesus pelas almas dos santos cristãos sepultados junto do teu corpo”
O historiador Eusébio de Cesárea (falecido em 313) afirma que aquele local (o Vaticano), ou seja, o cemitério cristão, era visitado por milhares e milhares de peregrinos, que vinham orar na sepultura de Pedro.
Após aproximados seis anos de escavações e estudos, os peritos concluíram que, REALMENTE , no cemitério da colina Vaticana se encontra o tumulo de S. Pedro.
O PRIMADO DE PEDRO
O escrito PETRUS ENI = “Pedro está aqui”, parece ser a chancela colocada pelos construtores do referido muro para servir à identificação daquele local.
No mesmo muro achou-se outro grafito, mutilado, que, também em grego, diz “Salve, Apóstolo”.
Ainda na mesma região outros grafitos existem datados de 290-313. O grande número destes confirma a noticia de Eusébio, segundo o qual uma multidão de visitantes ia ter ao referido cemitério. Essas inscrições são freqüentemente criptogramas, isto é, modos de escrever enigmáticos, não compreensíveis aos não cristãos. Tais criptogramas jogam com o sinal P, que em grego soa como o nosso R e em latim equivale a P.
Isto significa: “Cristo Pedro”. Com efeito, o sinal P é lido ora como R grego, que, junto ao X, insinua CHRISTÓS; ora o mesmo sinal é lido como P que, junto com E, significa PE(TRUS). Não é preciso nem dizer que os primeiros cristãos escreviam de modo cifrado pois, no Império Romano dos século I ao século IV, se dizer abertamente cristão era pedir a morte.
Pode-se confirmar que PE significa PETRUS pelo fato de que existem semelhantes abreviaturas no mesmo local: PET, PE, e simplesmente P. A insistência demonstra suficientemente tratar-se de PETRUS. Ademais alguns criptogramas apresentam também as chaves entregues por Jesus a Pedro, conforme Mt 16,17-19; assim os símbolos, abaixo encontrados, representam PETRUS e a CHAVE DO REINO DOS CÉUS.
Encontra se em vários túmulos o seguinte criptograma:
As três figuras acima, encontradas na sepultura, são compostas de duas letras: "P" e "E", formando a figura de uma chave.."eu te (a Pedro) darei as chaves do reino dos céus.." Mt 16,18..
Isto significa: “viva (o defunto no qual pensava quem escrevia) em Cristo e em Pedro”. Sabe-se, aliás, que os antigos cristãos faziam grande empenho por ser sepultados junto aos túmulos dos mártires.
Encontra-se, outrossim, nos grafitos a aclamação: “Vitória a Cristo, a Maria e a Pedro”. Esta inscrição também merece atenção por testemunhar o culto de veneração a Maria Santíssima, mais de um século antes do Concílio de Éfeso (ano 431), que enfatizou a Maternidade Divina de Maria.
Vê-se, pois, que a epigrafia confirma a presença de Pedro no cemitério do Vaticano desde a época pré-constantiniana.

Por: Ronaldo Spinelli Bernardo Muniz
Católicos Sempre
Paz e bem !

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